Sangue de São Januário se liquefez em Nápoles

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Sangue de São Januário se liquefez em Nápoles

Aconteceu de novo: sangue de São Januário se liquefez  em Nápoles

Fenômeno milagroso costuma acontecer 3 vezes por ano: 19 de setembro, dia litúrgico do santo, é uma dessas datas.

Aconteceu novamente! Mais uma vez, o sangue de São Januário, bispo e padroeiro de Nápoles, se liquefez no dia da sua festa e do seu martírio.

Centenas de fiéis estavam reunidos na catedral napolitana à espera do milagre, que, quando anunciado, foi fortemente aplaudido.

O arcebispo de Nápoles, cardeal Crescenzio Sepe, levantou o relicário que contém o sangue do santo do século III, enquanto o tradicional lenço branco era balançado.

Segundo a tradição, as ampolas que preservam o sangue permanecerão visíveis na catedral durante vários dias até serem devolvidas a um cofre na capela do tesouro da catedral.

O sangue seco de São Januário é preservado em duas ampolas de vidro e, tradicionalmente, se liquefaz três vezes por ano. 

A massa de sangue seco, aderida a um dos lados da ampola, se torna completamente líquida e chega a cobrir todo o vidro. O processo de liquefação, às vezes, demora horas ou mesmo dias – e, em certas ocasiões, não acontece. Neste último caso, os fiéis interpretam que pode ser sinal de algum desastre.

Em 21 de março de 2015, o sangue de São Januário se liquefez nas mãos do Papa Francisco mesmo fora das três ocasiões tradicionais em que o fenômeno costuma acontecer. 

 

Em português: sangue de São Januário se liquefaz nas mãos do Papa Francisco

Vídeo inédito com as palavras do Papa no instante do milagre

O milagre aconteceu em Nápoles (Itália), no último sábado, 21 de março.
 
O sangue de São Januário, que é conservado em uma ampola de vidro desde o século IV, deixou o estado de coagulação e se tornou líquido novamente. O milagre se repete nas festas do santo, mas, diante de um papa, isso não acontecia desde 1848, com o Papa Pio IX.
 
As pessoas presentes gritavam: "Milagre! Milagre!". Parecia um gol: o povo de Nápoles ama o futebol e vive a religiosidade da mesma maneira, com paixão.
 
O Papa Francisco, como sempre, reagiu com humildade. Ao constatar o milagre, o cardeal Sepe exclamou: "Sinal de que São Januário gosta do Papa, que é napolitano como nós, porque metade do sangue se liquefez!".
 
Já o Papa, com seu jeito simples e bem humorado, respondeu: "O bispo disse que a metade do sangue se liquefez, acho que o santo gosta de nós pela metade, precisamos nos converter um pouco mais para que ele goste mais de nós!".
 
O Santo Padre concluiu seu encontro agradecendo e fazendo um pedido: "Muito obrigado! E por favor, eu lhes peço: não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado."