O uso das imagens no cristianismo primitivo

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O uso das imagens no cristianismo primitivo

O uso das imagens no cristianismo primitivo

Após a morte de Jesus Cristo, a pregação do cristianismo, recaiu sobre os ombros dos apóstolos, logo, quando finalmente se expandiu por diversas áreas principalmente por Roma e pelos territórios dominados por ela. Com o passar do tempo, a ação dos apóstolos se mostrou mais eficaz, então o cristianismo se tornou para os dirigentes romanos, uma afronta aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que legitimava a posição subalterna dos mesmos.

Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas formas. Eram torturados publicamente, lançados ao furor de animais violentos, empalados, crucificados e, até mesmo, queimados vivos. Para redimir e orar pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-lo nas chamadas catacumbas. Estas funcionavam como túmulos subterrâneos onde os cristãos poderiam fugir dos soldados romanos, entoarem cantos e pintar imagens que manifestavam sua fé. As primeiras catacumbas encontradas são datadas do século II d.C

A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento. O que mostra que desde o cristianismo primitivo as imagens eram utilizadas pra expressão de fé e devoção. As imagens mais freqüentes eram o crucifixo, que lembrava o sacrifício de Jesus. A âncora que significava o ideal de salvação. O peixe era bastante comum, pois peixe em grego é ICTUS que é eram as mesmas iniciais de: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” e diversas passagens bíblicas. 

Galeria da Catacumba de São Calisto.

 

O bom pastor -Catacumba de Priscila em Roma (Século III
Retratação de Jonas sendo vomitado pela baleia – Catacumba de São Marcelino e Pedro em Roma. Imagem que retrata a história dos 3 jovens na fornalha cantada pelo livro de Daniel, nas paredes da Catacumba de Priscila em Roma