Milagre Eucaristico de Lanciano - Itália

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Milagre Eucaristico de Lanciano - Itália

O grandioso Milagre Eucarístico de Lanciano


O QUE CHAMAMOS "MILAGRE" é um Sinal especialíssimo do Poder divino à humanidade ou a um indivíduo em particular, que se caracteriza por ser “superior, diferente ou contrário à natureza”1, e que é visível e/ou passível de análise mediante os cinco sentidos físicos dos seres humanos.

Algumas orientações religiosas (como é o caso, por exemplo, do espiritismo) afirmam que os milagres não existem; entendem que Deus não quebraria as regras que Ele próprio estabeleceu para a sua Criação. Já a Igreja Católica entende que seria muita pretensão de nossa parte querer determinar o que Deus deve ou não fazer. Se cremos numa Força suprema, que criou e rege o Universo, havemos também de nos reconhecer incapazes de compreender os Desígnios divinos, ao menos em sua totalidade. A Igreja entende que só faz sentido crer em Deus como o Criador que age e se revela na História: o Deus Vivo, que se faz conhecer também através de eventos históricos.

A Parapsicologia chama de fenômeno supranormal àquilo que popularmente se conhece como milagre. É importante saber, no entanto, a diferença entre o supranormal e as ocorrências ditas paranormais ou extra-sensoriais. Dentro da pesquisa autêntica e científica da Parapsicologia, o fenômeno supranormal se reconhece basicamente por três pontos:

1. Pelo fato, em si mesmo superior à natureza;

2. Pelo modo, diferente dos modos da natureza;

3. Por quem ou o quê o faz. Assim, fenômenos provocados pelos seres humanos, mesmo que sejam impressionantes ou inexplicáveis, não são fenômenos supranormais, isto é, não são milagres.2

Neste artigo, vamos conhecer aquele que muitos, incluindo inúmeros médicos e homens de ciência, consideram o maior fenômeno supranormal da História: um dos maiores milagres de todos os tempos.

Este grandioso milagre teve o seu início por volta do ano 780 dC, na cidade italiana de Lanciano (‘Anxanum dos Frentamos), onde viviam os monges de São Basílio, no Mosteiro de São Legoziano. Torna-se entretanto ainda muitíssimo mais espantoso porque é um fenômeno que continua ocorrendo até os nossos dias(!) tendo mais de 12 séculos de existência, portanto.

Segundo os dados históricos, havia entre os monges um que se destacava mais pelo intelecto e aptidão para os estudos seculares do que pela determinação religiosa. Sofria com uma dificuldade terrível: em seu íntimo, duvidava que o pão e o vinho se tornassem verdadeiramente Corpo e Sangue de Cristo na Santa Missa, no momento da Consagração, como afirmam as sagradas Escrituras e a Tradição Cristã Católica.

Tal padre era, porém, um cristão fiel, e permanecia orando continuamente para superar o incômodo espinho em sua mente. Como sacerdote, evidentemente, não podia conviver com a dúvida sobre um dos pontos mais fundamentais da sua fé. Esta situação persistiu por um considerável período de tempo, até que, certa manhã, ao celebrar a santa Missa, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a Hóstia converter-se em Carne Viva, e o Vinho em Sangue Vivo!

Sentiu-se, como podemos imaginar, extremamente confuso e dominado pelo temor; todavia logo depois foi transportado para um estado de êxtase, no qual permaneceu por um longo momento. Por fim, em meio à transbordante alegria, rosto banhado em lágrimas, voltou-se para os presentes, que nada entendiam, e exclamou: “Oh, testemunhas afortunadas, a quem o Santíssimo Deus, para destruir a minha falta de fé, quis revelar-se a Si mesmo neste Santíssimo Sacramento, fazendo-se visível diante dos nossos olhos! Venham irmãos, venham todos e maravilhem-se com o nosso Deus, tão próximo de nós! Venham contemplar a Carne e o Sangue de nosso amado Cristo!”.

Os fiéis, estupefatos, aproximaram-se do Altar. Uns foram às lágrimas, outros caíram de joelhos: havia Carne viva no lugar da hóstia; Sangue em vez de vinho!

A Hóstia-Carne apresentava, como hoje ainda se pode observar, coloração ligeiramente escura; rósea quando iluminada pelo lado oposto, e aparência fibrosa; o Sangue era espesso, hoje encontra-se coagulado, em nódulos.

A notícia logo se espalhou na pequena cidade, transformando o monge numa espécie de “novo S. Tomé”. Serenadas as emoções, as relíquias foram guardadas num tabernáculo de marfim especialmente construído. A partir do ano de 1713, a Carne vem sendo conservada numa custódia de prata, e o Sangue num cálice de cristal, onde permanecem até hoje.

Até aqui, os céticos poderiam dizer que se trata de uma história criada pela devoção popular. Tudo não passaria de uma "piedosa" fraude, inventada para aumentar a fé do povo. Mas o Milagre de Lanciano é infinitamente mais do que uma alegação sem provas. No decorrer dos tempos, os ataques dos ateus seriam, um a um, derrubados pelas comprovações científicas procuradas pela própria Igreja.

Ocorre que o Vaticano adota uma postura muito rígida para com as alegações de milagres, e nesse caso não foi diferente. As relíquias já vinham sendo mantidas como objetos de veneração há séculos, mas a Igreja não se pronunciou oficialmente antes de uma confirmação científica. É exatamente o que torna este caso em particular tão especial.

Em novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais, que guardam a igreja do Milagre (denominada 'São Francisco' desde 1252), autorizados, confiaram a médico renomado e de idoneidade moral reconhecida a análise científica das relíquias, que foi realizada por meio de minuciosas e rigorosas provas de laboratório. Foi convidado o Dr. Odoardo Linoli, chefe de serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e docente de anatomia e histologia patológica e de química e microscopia clínica, e o professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena, que o auxiliou.

Procederam-se os exames. A-pós meses de trabalho, em 4 de março de 1971, foi publicado o relatório contendo os resultados das análises, que foram os seguintes:

a. A Carne é carne verdadeira.

b. O sangue é sangue verdadeiro.

c. A carne é parte tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago).

d. A carne e o sangue são do mesmo tipo sanguíneo (AB), e pertencem à espécie humana.

e. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio.

f. A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece como fenômeno extraordinário.

A partir daí, o Milagre Eucarístico já não se restringia mais a uma questão de fé: estava cientifica e clinicamente comprovado. Mas a história não acaba aí: novas investigações laboratoriais foram realizadas em 1981. Mais uma vez, o trabalho foi realizado com absoluto rigor científico e documental, desta vez incluindo a análise microfotográfica. Os resultados foram os seguintes:

1. A carne analisada é carne verdadeira. O sangue é sangue verdadeiro;

2. A carne e o sangue pertencem à espécie humana;

3. A carne pertence ao coração, em sua estrutura essencial;

4. Na carne estão presentes, em seções: miocárdio, endocárdio, nervo vago e ventrículo cardíaco esquerdo;

5. A carne e o sangue pertencem ao mesmo grupo sanguíneo: AB (o sangue tipo AB é característico do povo judeu e é o mesmo tipo encontrado no ‘Santo’ Sudário de Turim);

6. No sangue foram encontradas as proteínas normalmente existentes, nas proporções percentuais idênticas, às encontradas no sangue normal fresco, como se retirados de um ser humano ainda vivo(!);

7. No sangue foram encontrados também os sais minerais em proporções idênticas àquelas de um ser humano vivo normal: cloro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio.

8. A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural durante doze séculos e expostos aos agentes físicos, atmosféricos e biológicos, constitui fenômeno extraordinário (extrapola os limites do comum, do ordinário).



Mais acima, o relicário contendo o milagroso Fragmento de carne logo acima do cálice com os coágulos de sangue; mais abaixo, em close, o milagroso Fragmento de Carne humana identificado clinicamente como Tecido cardíaco


Detalhes que merecem destaque

* Segundo os resultados das análises, os materiais são de uma pessoa viva, como se retirados de um ser humano vivendo atualmente! As características bioquímicas do Sangue são as que se esperaria de material colhido naquele mesmo instante, de um ser humano vivo!

** A Carne que lá está é do coração, o músculo que propulsiona o sangue, – portanto a vida, – ao corpo inteiro, e que é também o símbolo do amor. Lembremo-nos que Nosso Senhor manifestou-se com seu Sagrado Coração exposto a Santa Margarida Maria Alacoque.

*** O Sangue, hoje, está em forma de cinco coágulos. Apesar de serem diferentes em tamanho e forma, todos apresentam exatamente o mesmo peso! Mais: pesando-se todos os coágulos juntos se obtêm, igualmente, exatamente o mesmo peso! Em outras palavras, o peso de cada um dos coágulos é igual, e é também o mesmo peso de todos juntos! Este fato, por si só, representa um outro milagre dentro do grande milagre!

Um caso como este não pode ser explicado como ação do “poder da mente”, sugestão ou fenômeno meramente paranormal. A própria parapsicologia classifica o Milagre Eucarístico de Lanciano como fenômeno supranormal, e a ciência o atesta como “fenômeno extraordinário”, isto é, que extrapola os limites do ordinário, do comum. Não existe sequer esboço de explicação científica natural para este caso, que não se trata de um fenômeno ocorrido numa data determinada, mas um Milagre Permanente: ocorreu há cerca de 1.300 anos e continua ocorrendo até hoje, na preservação inexplicável dos Materiais.

“‘Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós’. Mais do que uma simples simbologia, como possa parecer, este é o Sinal Divino de que no Sacramento da Comunhão está o Alimento da nossa esperança nas Promessas de Cristo...”