Que invadam o teu silêncio pacífico, que te tratem como um inimigo, que não respeitem os teus direitos… Te torturem, invadam a tua intimidade, que comecem a te ferir, a machucar-te, torturar-te, e, finalmente, te tirassem à força do teu lugar e te levassem para longe, para um local desconhecido, e desaparecessem contigo?
Deve ser assustador, um horror indescritível.
Deve ser terrível não poder sequer gritar nem se defender, porque a desproporção de forças e a violência exercida é desumana.
Deve ser terrível ser uma criança por nascer e que não respeitem os teus direitos.
Que te matem se dizer o porquê, que te cortem com um bisturi, que te aspirem, que te envenenem com uma solução salina…
Que violem a tua dignidade.
Que te façam desaparecer.
É justo, justíssimo, irrevogável, pedir ‘NUNCA MAIS’ desaparecidos e mortos por aborto.
Porque não há maior injustiça do que assassinar impunemente um irmão não nascido, um argentino como você e eu.
Porque se o aborto é possível, tudo será possível.
Digamos com voz alta e clara: Sim à Vida. Não ao aborto. Agora e sempre”.