De onde surgiu a oração Ave Maria?

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De onde surgiu a oração Ave Maria?

De onde surgiu a oração da Ave Maria?


Muitos católicos e a grande maioria dos protestantes não entendem de onde surgiu a oração da Ave Maria e acabam por questioná-la.

Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica. Bíblica? Sim!
A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui. Vejamos:


AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO
A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO SEU VENTRE, JESUS!
A primeira parte da oração da Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria, primeiro tabernáculo Dele, veja:
Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Ora, se acreditamos que Jesus é Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).
Imagino que nem aqui, os protestantes vão se opor a isso. Ou vão?
ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE. AMÉM
Aqui é que o negócio pega (para os protestantes). Como Maria vai rogar por nós?
Ora, como cremos que Maria está no Céu, ao lado do seu Filho, cremos que ela pode interceder por nós, da mesma forma que interceu pelos noivos nas Bodas de Caná e, também, com base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o tempo dos Apóstolos e na Bíblia.

O Catecismo nos ensina:


956. A intercessão dos santos. «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna»:
«Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos).
«Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Sta. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face)
958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados" (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios». A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor.


E sobre a Virgem Maria o Catecismo nos ensina:


970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar da Virgem santíssima [...] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia». «Efectivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única».

971. «Todas as gerações me hão-de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão». A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, a santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de "Mãe de Deus", e sob a sua proteção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades [...]. Este culto [...], embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente». Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (541) e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho».